As primeiras palavras de Faisca !!!!
Entrevista ao novo craque no Jornal A Bola:
- "Passo em frente rumo à Europa
Chegou, assinou, treinou-se e respondeu a A BOLA.
Na sua primeira entrevista à Belenenses, Vasco Faísca fala num clube à medida das suas ambições, que lhe oferece a possibilidade de dar um passo em frente na carreira. Alguma tristeza por deixar para trás o calcio, mas imensa alegria por perspectivar novos horizontes. Com Belém como ponto de partida, tal como os descobridores portugueses há mais de 500 anos.
Uns dias em Milão para espairecer, a rescisão com o Vicenza oficializada, um até sempre Académica e eis Vasco Faísca a seguir viagem rumo a Coverciano. Chegou cerca das 14 horas, comeu à pressa e seguiu para o consulado português, para ver reconhecida a assinatura de um contrato válido por três anos, sem opção. Tempo depois para escolher o n.º 3, ser apresentado aos novos colegas, participar na visita ao Museu do Calcio e... começar a mostrar serviço. Avaliado pela primeira vez o peso da cruz de Cristo, as primeiras palavras.
— Porque optou pelo Belenenses?
— Acima de tudo pelo projecto ambicioso, que passa pelo objectivo da Taça UEFA, e porque é um grande clube. Também por poder ficar em Lisboa, onde tenho casa e moro, tal como o meu irmão. E isso pesou, porque é onde gosto de estar.
— O que já conhece?
— A maioria dos jogadores, alguns não pessoalmente. Nunca fui colega de nenhum, mas fui muito bem recebido e penso que a nível de qualidade nem preciso de estar a falar. O plantel está cheio dela e tem todas as possibilidades de fazer um grande campeonato.
— Foi complicada a rescisão com o Vicenza?
— Tendo contrato, não é de um dia para o outro que a desvinculação é conseguida. Os clubes falaram entre si e chegaram a acordo. Demorou algum tempo, como é normal, mas felizmente correu tudo bem e já estou aqui.
— A Académica fez muita força e ainda havia Guimarães...
— Se havia alguma dúvida foi mais em relação à Académica. Só lá estive um ano mas gostei imenso de lá estar e de trabalhar com Nelo Vingada. Desde já aproveito para desejar boa sorte à Académica. Que faça uma grande época.
— Triste por não vingar em Itália?
— Sim. Quando cheguei tinha outras perspectivas, mas não se confirmaram. Mas os quatro anos em Itália foram excelentes e cresci imenso como jogador e como homem. Claro que a minha ambição passa por outros voos. Queria ter jogado mais tempo a outro nível, mas infelizmente não foi possível e agora o que interessa é que voltei a Portugal e consegui dar um passo em frente por ter vindo para um clube da dimensão do Belenenses. Espero que este ano corra tudo bem e que consiga chegar ao fim do campeonato com os objectivos cumpridos.
— Além dos colectivos, quais os individuais?
— Essencialmente, fazer uma época regular, o que equivale a dizer que se o Belenenses fizer uma boa época o Vasco Faísca também fará. E isso é o mais importante.
— Lateral-esquerdo, central ou trinco?
— Já falámos e por ora vou ser lateral. Mais tarde, se for para médio ou central, o mister é que decide.
— As propostas de Itália não agradaram?
— Agradaram, mas todos os anos há grande confusão, com clubes que não sabem se descem e se se inscrevem. Com tanta incerteza nos clubes interessados em mim, não valia a pena esperar e o Belenenses e a minha vontade falaram mais alto."
Agora fica a faltar a surpresa !!!!
- "Passo em frente rumo à Europa
Chegou, assinou, treinou-se e respondeu a A BOLA.
Na sua primeira entrevista à Belenenses, Vasco Faísca fala num clube à medida das suas ambições, que lhe oferece a possibilidade de dar um passo em frente na carreira. Alguma tristeza por deixar para trás o calcio, mas imensa alegria por perspectivar novos horizontes. Com Belém como ponto de partida, tal como os descobridores portugueses há mais de 500 anos.
Uns dias em Milão para espairecer, a rescisão com o Vicenza oficializada, um até sempre Académica e eis Vasco Faísca a seguir viagem rumo a Coverciano. Chegou cerca das 14 horas, comeu à pressa e seguiu para o consulado português, para ver reconhecida a assinatura de um contrato válido por três anos, sem opção. Tempo depois para escolher o n.º 3, ser apresentado aos novos colegas, participar na visita ao Museu do Calcio e... começar a mostrar serviço. Avaliado pela primeira vez o peso da cruz de Cristo, as primeiras palavras.
— Porque optou pelo Belenenses?
— Acima de tudo pelo projecto ambicioso, que passa pelo objectivo da Taça UEFA, e porque é um grande clube. Também por poder ficar em Lisboa, onde tenho casa e moro, tal como o meu irmão. E isso pesou, porque é onde gosto de estar.
— O que já conhece?
— A maioria dos jogadores, alguns não pessoalmente. Nunca fui colega de nenhum, mas fui muito bem recebido e penso que a nível de qualidade nem preciso de estar a falar. O plantel está cheio dela e tem todas as possibilidades de fazer um grande campeonato.
— Foi complicada a rescisão com o Vicenza?
— Tendo contrato, não é de um dia para o outro que a desvinculação é conseguida. Os clubes falaram entre si e chegaram a acordo. Demorou algum tempo, como é normal, mas felizmente correu tudo bem e já estou aqui.
— A Académica fez muita força e ainda havia Guimarães...
— Se havia alguma dúvida foi mais em relação à Académica. Só lá estive um ano mas gostei imenso de lá estar e de trabalhar com Nelo Vingada. Desde já aproveito para desejar boa sorte à Académica. Que faça uma grande época.
— Triste por não vingar em Itália?
— Sim. Quando cheguei tinha outras perspectivas, mas não se confirmaram. Mas os quatro anos em Itália foram excelentes e cresci imenso como jogador e como homem. Claro que a minha ambição passa por outros voos. Queria ter jogado mais tempo a outro nível, mas infelizmente não foi possível e agora o que interessa é que voltei a Portugal e consegui dar um passo em frente por ter vindo para um clube da dimensão do Belenenses. Espero que este ano corra tudo bem e que consiga chegar ao fim do campeonato com os objectivos cumpridos.
— Além dos colectivos, quais os individuais?
— Essencialmente, fazer uma época regular, o que equivale a dizer que se o Belenenses fizer uma boa época o Vasco Faísca também fará. E isso é o mais importante.
— Lateral-esquerdo, central ou trinco?
— Já falámos e por ora vou ser lateral. Mais tarde, se for para médio ou central, o mister é que decide.
— As propostas de Itália não agradaram?
— Agradaram, mas todos os anos há grande confusão, com clubes que não sabem se descem e se se inscrevem. Com tanta incerteza nos clubes interessados em mim, não valia a pena esperar e o Belenenses e a minha vontade falaram mais alto."
Agora fica a faltar a surpresa !!!!
