Notícias de Itália II
Artigo do Jornal A Bola:
- "Os olímpicos do Restelo
O talento, nato ou inato, só por si não basta. É preciso mais. Conjugado com factores como a velocidade ou a força e aliado à rapidez de reacção ou à altura certa, pode resultar numa mistura futebolisticamente letal para os adversários. Em Coverciano não há candidatos às próximas Olímpiadas, mas não por falta de dotes. Certo é que no plantel não restam dúvidas sobre quem domina os vértices da rapidez, altura e força.
Citius
Destaca-se por entre todos os demais e é muito subjectivo eleger um segundo nome. Mas este faz da velocidade uma arma privilegiada. É dotado de um turbo capaz de deixar os oponentes a milhas. Não há neste estágio um velocímetro para medir os quilómetros horários das arrancadas, mas poucos duvidam que o pequeno Paulo Sérgio tem muitos cavalos na cilindrada do seu motor. É o Speedy Gonzalez de serviço.
Altius
Estão obrigados a ser implacáveis no jogo aéreo. Defensivo ou ofensivo. Mas é apenas na primeira destas vertentes que encontramos as duas principais torres do Restelo e os únicos jogadores, ambos centrais, que atingem a faixa dos 190 centímetros. Casos de Gaspar, rei absoluto dos céus de Coverciano, com 1,92 metros, seguido pelo vice-rei Rolando, com 1,90 metros. Este mesmo factor, além de outros, foi mesmo determinante na contratação do primeiro. E Carvalhal está feliz por ter elevado a média de altura da sua defesa.
Fortius
São os mais pesados, com maior massa muscular ou estrutura esquelética. Ossos duros de roer no ombro a ombro, fatais no encosto ao adversário. Vértice, mais uma vez, fundamental nos dois capítulos essenciais de jogo. Os dois jogadores mais fortes detectam-se na defesa e ataque. Primeiro o central Pelé, que nos testes médicos acusou 90.01 kg – ganhou uns quilinhos e uma barriguinha nas férias... Depois dos primeiros dias de trabalho já deve ter baixado, pelo menos, para os 89. Nesta lista segue-se o ponta-de-lança Romeu, cuja mobilidade é deveras do agrado de Carvalhal: 88 kg bem distribuídos pelos seus 188 centímetros. Está sequinho. Não será fácil derrubarem-no. Cuidem-se os defesas!
Artigo de Francisco Frederico no Jornal O Jogo:
- "Romeu quer a UEFA
O ponta-de-lança acredita que o Belenenses vai chegar ao fim da próxima edição da SuperLiga entre os lugares europeus e pretende quebrar a tradição de, na época seguinte, deixar um clube envolvido nessas provas
Após quatro épocas na "cidade-berço", Romeu resolveu rumar a Lisboa, aceitando o desafio de, mais uma vez, tentar colocar a sua equipa na Taça UEFA. Além do Guimarães, o avançado conseguiu igual desiderato com o Marítimo, mas, com excepção dos tempos passados no FC Porto, acabou por abandonar os clubes logo na época seguinte. Desta vez, o objectivo passa por jogar nas competições europeias de cruz ao peito. "Agora, espero ter o mesmo êxito no Belenenses. Seria fantástico para mim e para o clube ficar entre os cinco primeiros e poder jogar a Taça UEFA no ano seguinte. Só não o farei se for transferido, porque tenho dois anos de contrato", observa o ex-vimaranense, que já não espera voltar à equipa das quinas, pese a escassez de avançados do futebol português: "Neste momento é mais complicado, porque a Selecção está a atravessar um excelente momento, embora a obrigação de qualquer jogador seja estar sempre disponível para representar o seu país."
A luta pela titularidade promete ser renhida no Restelo. Os reforços trouxeram mais qualidade ao plantel e há opções para (quase) todos os gostos. Mas Romeu acredita que todos vão ter a sua oportunidade: "Nem sempre os jogadores que jogam de início são os mais influentes. Há também aqueles que entram e resolvem as partidas. O grupo não é muito alargado (23 jogadores por ora) e, por isso, acredito que todos vão poder jogar. Aliás, no ano passado, em Guimarães, por exemplo, foi necessário recorrer aos juniores a certa altura. O importante é formar um conjunto muito forte, onde não poderá haver azias."
Carlos Carvalhal tem vindo a ensaiar dois sistemas de jogo (4-4-2 e 4-3-3) com os quais o possante avançado diz estar perfeitamente enquadrado. "Durante os jogos poderemos mudar sem problemas. Por mim, não gosto de ficar só na área, prefiro envolver-me nas jogadas. É evidente que marcar golos é bom, mas fazer assistências também. Sou, essencialmente, um jogador de equipa", assevera.
A facilidade de jogar de uma ou de outra forma terá também a ver com a maneira como Romeu se está a adaptar à nova equipa e, nesse aspecto, tudo está a correr sobre rodas: "Já conhecia alguns colegas e fui acolhido espectacularmente. Além disso, sou uma pessoa que se integra facilmente ainda para mais quando o espírito é tão positivo como acontece no nosso balneário."
- "Os olímpicos do Restelo
O talento, nato ou inato, só por si não basta. É preciso mais. Conjugado com factores como a velocidade ou a força e aliado à rapidez de reacção ou à altura certa, pode resultar numa mistura futebolisticamente letal para os adversários. Em Coverciano não há candidatos às próximas Olímpiadas, mas não por falta de dotes. Certo é que no plantel não restam dúvidas sobre quem domina os vértices da rapidez, altura e força.
Citius Destaca-se por entre todos os demais e é muito subjectivo eleger um segundo nome. Mas este faz da velocidade uma arma privilegiada. É dotado de um turbo capaz de deixar os oponentes a milhas. Não há neste estágio um velocímetro para medir os quilómetros horários das arrancadas, mas poucos duvidam que o pequeno Paulo Sérgio tem muitos cavalos na cilindrada do seu motor. É o Speedy Gonzalez de serviço.
Altius
Estão obrigados a ser implacáveis no jogo aéreo. Defensivo ou ofensivo. Mas é apenas na primeira destas vertentes que encontramos as duas principais torres do Restelo e os únicos jogadores, ambos centrais, que atingem a faixa dos 190 centímetros. Casos de Gaspar, rei absoluto dos céus de Coverciano, com 1,92 metros, seguido pelo vice-rei Rolando, com 1,90 metros. Este mesmo factor, além de outros, foi mesmo determinante na contratação do primeiro. E Carvalhal está feliz por ter elevado a média de altura da sua defesa.
Fortius
São os mais pesados, com maior massa muscular ou estrutura esquelética. Ossos duros de roer no ombro a ombro, fatais no encosto ao adversário. Vértice, mais uma vez, fundamental nos dois capítulos essenciais de jogo. Os dois jogadores mais fortes detectam-se na defesa e ataque. Primeiro o central Pelé, que nos testes médicos acusou 90.01 kg – ganhou uns quilinhos e uma barriguinha nas férias... Depois dos primeiros dias de trabalho já deve ter baixado, pelo menos, para os 89. Nesta lista segue-se o ponta-de-lança Romeu, cuja mobilidade é deveras do agrado de Carvalhal: 88 kg bem distribuídos pelos seus 188 centímetros. Está sequinho. Não será fácil derrubarem-no. Cuidem-se os defesas!
Artigo de Francisco Frederico no Jornal O Jogo:
- "Romeu quer a UEFA
O ponta-de-lança acredita que o Belenenses vai chegar ao fim da próxima edição da SuperLiga entre os lugares europeus e pretende quebrar a tradição de, na época seguinte, deixar um clube envolvido nessas provas
Após quatro épocas na "cidade-berço", Romeu resolveu rumar a Lisboa, aceitando o desafio de, mais uma vez, tentar colocar a sua equipa na Taça UEFA. Além do Guimarães, o avançado conseguiu igual desiderato com o Marítimo, mas, com excepção dos tempos passados no FC Porto, acabou por abandonar os clubes logo na época seguinte. Desta vez, o objectivo passa por jogar nas competições europeias de cruz ao peito. "Agora, espero ter o mesmo êxito no Belenenses. Seria fantástico para mim e para o clube ficar entre os cinco primeiros e poder jogar a Taça UEFA no ano seguinte. Só não o farei se for transferido, porque tenho dois anos de contrato", observa o ex-vimaranense, que já não espera voltar à equipa das quinas, pese a escassez de avançados do futebol português: "Neste momento é mais complicado, porque a Selecção está a atravessar um excelente momento, embora a obrigação de qualquer jogador seja estar sempre disponível para representar o seu país."
A luta pela titularidade promete ser renhida no Restelo. Os reforços trouxeram mais qualidade ao plantel e há opções para (quase) todos os gostos. Mas Romeu acredita que todos vão ter a sua oportunidade: "Nem sempre os jogadores que jogam de início são os mais influentes. Há também aqueles que entram e resolvem as partidas. O grupo não é muito alargado (23 jogadores por ora) e, por isso, acredito que todos vão poder jogar. Aliás, no ano passado, em Guimarães, por exemplo, foi necessário recorrer aos juniores a certa altura. O importante é formar um conjunto muito forte, onde não poderá haver azias."
Carlos Carvalhal tem vindo a ensaiar dois sistemas de jogo (4-4-2 e 4-3-3) com os quais o possante avançado diz estar perfeitamente enquadrado. "Durante os jogos poderemos mudar sem problemas. Por mim, não gosto de ficar só na área, prefiro envolver-me nas jogadas. É evidente que marcar golos é bom, mas fazer assistências também. Sou, essencialmente, um jogador de equipa", assevera.
A facilidade de jogar de uma ou de outra forma terá também a ver com a maneira como Romeu se está a adaptar à nova equipa e, nesse aspecto, tudo está a correr sobre rodas: "Já conhecia alguns colegas e fui acolhido espectacularmente. Além disso, sou uma pessoa que se integra facilmente ainda para mais quando o espírito é tão positivo como acontece no nosso balneário."
