domingo, agosto 07, 2005

Vitória Azul vista pelos 2 pasquins lisboetas

Crónica do "jornal" Record:
- Avançado resolve a cinco minutos do fim
Belenenses - Nacional, 1-0: Romeu não alinha em jogo de empatas
Os treinadores costumam gostar de todos os jogos que as suas equipas realizam na pré-época. Notam evolução nos jogadores, rotinam os seus esquemas e fazem balanços positivos. O certo é que, para os espectadores, o encontro foi fraco apesar de os constantes gritos de incentivo dos adeptos do Belenenses.As três centenas de pessoas que passaram o fim da tarde no Restelo viram Carlos Carvalhal a apostar em Djurdjevic como defesa-esquerdo, num esquema com três avançados. Mas o que mais lhes interessaria era ver bom futebol e, de preferência, com muitos golos para a sua equipa. Não foi isso aconteceu. Longe disso. Teve de ser Romeu a salvar a honra dos lisboetas, marcando um golo de oportunidade, após livre de Djurdjevic.Para trás tinha ficado um jogo muito fraco. Aliás, na primeira parte, até foi o Nacional que esteve mais perto de marcar. Manuel Machado escolheu um sistema composto por três defesas-centrais e dois laterais mais ofensivos. Lá sabe porque o fez mas talvez pelo facto de Carvalhal costumar apostar em dois avançados fixos.O único momento emocionante da metade inicial foi um bom remate de André Pinto, que conseguiu fugir a Rolando para atirar com perigo ao poste. Foi aos 23 minutos mas o jogo não ganhou animação com isso. Ganhou o árbitro, que aproveitou alguma dureza dos jogadores para exibir meia dúzia de cartões amarelos, alguns de forma bastante exagerada.Chegou o intervalo e, com o reatamento, menos substituições do que é habitual, mas muitas para os visitantes, e espaçadas, o que quebrou ritmo ao jogo. Já se vêem algumas movimentações interessantes nas equipas mas continua a ser necessária uma grande rotina de jogo, quando faltam apenas duas semanas para o início da SuperLiga.André Pinto foi novamente o protagonista dos primeiros minutos da segunda parte, com um bom remate à baliza de Marco Aurélio. Daí para a frente, houve algumas jogadas bem delineadas, os profissionais tentaram cumprir com os pedidos dos treinadores, embora continue a faltar qualquer coisa. Quando menos se esperava, nos instantes finais, Romeu marcou à ponta-de-lança, resolvendo um jogo que parecia condenado ao empate.
Autor: Miguel Pedro Vieira"

Crónica do "jornal" A Bola:
- " Azuis revelaram dificuldades perante adversário que fechou caminhos para a baliza (Belenenses, 1 - Nacional, 0) Uma traição dos alunos
É só o golo! Um minuto basta. Não se passou mais nada...", exclamava, no final do jogo, um adepto belenense para o operador de câmara da SportTV. E que melhor para caracterizar o que se passou ontem no Estádio do Restelo do que a frase de um adepto. Um desconsolo provocado pela estratégia montada pelo Nacional, mais defensiva, e porque o Belenenses foi incapaz de chegar com perigo à área nacionalista - "os caminhos para chegar ao golo não foram muitas vezes os melhores", reconheceu Carlos Carvalhal -, revelando, aqui e ali, alguma falta de sincronização entre os seus elementos, insuficiente para se libertar, então, da táctica montada por Manuel Machado, que ontem voltou a testar uma estrutura assente num eixo central com três elementos e com um meio campo combativo. E saíram-se bem os madeirenses, conseguindo bloquear o jogo ofensivo dos azuis, criando mesmo as melhores ocasiões de golo, através de André Pinto - com remates ao poste e à figura de Marco Aurélio -, factos bastantes para deixarem o treinador gratificado, palavras suas, com o desempenho da equipa no galgar de mais um "degrau evolutivo", perante um"adversário que muito investiu em jogadores de renome". Mas um erro bastou para que a táctica nacionalista ruísse - com proporções mais nefastas se o jogo não fosse a feijões -, um golo oferecido pelos deuses aos belenenses, verdadeira traição dos alunos do professor, agora na Choupana. Djurdjevic marcou um livre no lado direito do ataque azul, junto à grande área, e Romeu, em queda, aproveitou a deficiente marcação para introduzir a bola, quase em câmara lenta, na baliza de Hilário. Um golo de bola parada que acabou por premiar o querer azul no seu período - a segunda parte - mais esclarecido e depois de sentidas muitas dificuldades. "É muito difícil jogar contra um adversário assim e o que valorizo neste jogo foi a forma como tentámos superar as dificuldades sempre acreditando que era possível vencer", disse Carvalhal. Uma nota final para Carlos Esteves, o árbitro do jogo, que não passou despercebido, o bastante para considerar o seu trabalho passível de reparos."

Nota do Editor: talvez este seja um adversário à altura do Belenenses e dos restantes 16 concorrentes da Shuperliga, talvez fosse preciso "ver" por parte dos jornaleiros, um jogo mal disputado e outros atributos afins , que óbviamente nunca terão paralelo com os grandes shows ultimamente oferecidos por canais de TV como por exemplo o ultimo jogo realizado no Campo do Estoril nacionalmente referido como visto por quase 1000000 de pessoas....
VIVA O BELENENSES !!!!!
  • E-mail
  • |