BELENENSES VENCE CAB MADEIRA E JÁ LIDERA A LIGA
Artigo publicado no Record
- "Azuis mais racionais sabem decidir duelo
O resultado final (85-76), favorável ao Belenenses, acaba por ser algo enganador. O CAB Madeira apenas soçobrou nos últimos minutos, tendo obrigado os azuis do Restelo a um duelo extremamente intenso e equilibrado, de desfecho imprevisível. Em termos exibicionais, os madeirenses não foram inferiores aos basquetebolistas do Restelo, os quais conseguiram, porém, ser mais racionais na hora da decisão.Tal como já vem sendo norma, o CAB voltou a apostar numa defesa campo inteiro assaz desgastante e agressiva, procurando impor o ritmo de jogo que mais lhe convinha. Mas o Belenenses nunca se desuniu e soube resistir ao intenso contacto físico promovido pela turma do Funchal, que ontem não pode utilizar um dos seus norte-americanos, o extremo-poste Kenneth Younger, que fracturou o nariz no treino da última quarta-feira.Com o “armário” Dametri Hill (2 metros e 140 quilos) a colocar grandes dificuldades aos postes contrários (Smith e Jorge Coelho) no jogo interior, e com o veterano (36 anos) base Walter Jeklin “letal” nos lançamentos de média e longa distância – somou 5 triplos – o CAB chegou a dar indícios de que era uma questão de tempo a queda do Belenenses.
Faltas em barda
Pura ilusão. À entrada para o 4º e último período registava-se uma igualdade (63-63) e estava tudo em aberto. A questão fundamental na análise do desfecho do encontro é que o CAB jogou os últimos 10 minutos com os seus principais elementos carregados de faltas. Quatro jogadores do cinco inicial detinham quatro faltas e a equipa acabou por somar o incrível total de 32 faltas pessoais. Aproveitou bem o Belenenses, que anotou 25 pontos da linha de lance livre.O momento que acabou por ditar o desenlace ocorreu a 4,30 minutos do fim, quando o base Filipe da Silva, num acesso de egoísmo, (tinha Jeklin sozinho e em boa posição para lançar ao cesto), falha de forma clamorosa o contra-ataque. Não só não aumentou a vantagem do CAB como ainda permitiu que Reggie Moore anotasse mais 3 pontos. Os azuis ganharam ânimo e acreditaram ainda mais firmemente no triunfo, o qual lhes permitiu alcançar a liderança da Liga, cumpridas apenas quatro jornadas.
Artigo publicado em A Bola
-" Paciência e gestão de faltas determinantes na vitória do Belenenses
CAB cai no Restelo
FOI um jogo altamente competitivo, entusiasmante e vibrante para todos, inclusivé para o muito público que acorreu ao Restelo, aquele em que a turma da Madeira defendia a invencibilidade na prova Só que, ao cometer 32 faltas contra as 24 do adversário, seria impossível, no momento em que era necessário virar o rumo dos acontecimentos, atingir os objectivos a que se propunha. Os madeirenses encontraram pela frente uma equipa paciente, que soube sempre reagir aos momentos de adversidade, em especial no quarto período, depois de atingir o empate no marcador ( 75 - 75). O equilíbrio só seria desfeito quando os visitantes procuraram, com ansiedade, não deixar fugir os azuis. Aí valeu a serenidade dos comandados de Luís Silveira e a excelente leitura de jogo de Reggie Moore que, depois de passar ele a conduzir a bola, nunca mais a mesma foi perdida por passes mal direccionados. Outro aspecto decisivo para a vitória do Belenenses foi a forma como conseguiu tirar partido das quatro faltas cometidas pelos jogadores nucleares do CAB, casos de Filipe da Silva, Jeklin e Straupis, com estes dois a serem mesmo desclassificados. As faltas fazem parte do basquetebol e há que saber jogar sem as cometer, bastando que a técnica defensiva seja mais apurada e que não se cometam loucuras. O Belenenses foi justíssimo vencedor, não só porque soube aproveitar os erros dos adversários, mas também por ter cometido menos deslizes, quer no ataque, quer na defesa. Dametri Hill, com os seus 140 quilos, continua a ser peça influente, tal como na passada temporada Ike Nwankwo (agora na Ovarense). Hill sabe ler o jogo, posiciona-se bem, mas terá de se cuidar na questão dos três segundos. Ele e Jeklin foram os melhores no CAB, enquanto no Belenenses se destacaram Reggie Moore e Jorge Coelho. Kenneth Younger não jogou no CAB por ter fracturado o nariz.
Artigo publicado em O Jogo
- " Líder cai em Belém
O Belenenses acabou com a invencibilidade do último dos resistentes da Liga TMN, o CAB Madeira. Com a vitória sobre os madeirenses, por 85-76, a equipa treinada por Luís Silveira repetiu a "gracinha" da primeira jornada, quando foi a Matosinhos derrotar o FC Porto, e lidera o campeonato.
O CAB sentiu em demasia a ausência do extremo norte-americano Kenneth Younger, que nem sequer viajou depois de ter fracturado o nariz no treino da passada quarta-feira. O Belenenses fez o resto, ao ser mais forte sobretudo nos dois muitos finais de um jogo muito equilibrado. Nessa altura, com o marcador a acusar um empate a 75 pontos, o CAB esvaziou, muito por culpa da "manta curta" que resultava da desqualificação de quatro jogadores - Walter Jeklin, Seco Camará, Arvydas Straupis e Mário Fernandes.
Belenenses 85 - CAB Madeira 76
árbitros António Pimentel José Magalhães Bruno Alvarinhas local Pavilhão Acácio Rosa
Belenenses: Jamie Kendrick 13 Reggie Moore 21 Rod Smith 9 Miguel Minhava 9 Paulo Simão 8 Diogo Carreira 12 Jorge Coelho 11 Mário Jorge 2 Nuno Monteiro nj Benedito Suca nj Arlindo Neves nj Bruno Pires nj
Treinador:Luis Silveira
CAB: Dametri Hill 21 Walter Jeklin21 Filipe da Silva 6 Andrejs Jansons11 Seco Camará 411 Arvydas Straupis 11 Mário Fernandes 2- Francisco Fernandes - Diogo Teixeira - Pedro Freitas nj Kenneth Younger nj Anastácio Sami
Ttreinador: Pep Clarós
marcador
22-25(1º período);
22-16 (2º);
19-22 (3º);
22-13(4º)
- "Azuis mais racionais sabem decidir duelo
O resultado final (85-76), favorável ao Belenenses, acaba por ser algo enganador. O CAB Madeira apenas soçobrou nos últimos minutos, tendo obrigado os azuis do Restelo a um duelo extremamente intenso e equilibrado, de desfecho imprevisível. Em termos exibicionais, os madeirenses não foram inferiores aos basquetebolistas do Restelo, os quais conseguiram, porém, ser mais racionais na hora da decisão.Tal como já vem sendo norma, o CAB voltou a apostar numa defesa campo inteiro assaz desgastante e agressiva, procurando impor o ritmo de jogo que mais lhe convinha. Mas o Belenenses nunca se desuniu e soube resistir ao intenso contacto físico promovido pela turma do Funchal, que ontem não pode utilizar um dos seus norte-americanos, o extremo-poste Kenneth Younger, que fracturou o nariz no treino da última quarta-feira.Com o “armário” Dametri Hill (2 metros e 140 quilos) a colocar grandes dificuldades aos postes contrários (Smith e Jorge Coelho) no jogo interior, e com o veterano (36 anos) base Walter Jeklin “letal” nos lançamentos de média e longa distância – somou 5 triplos – o CAB chegou a dar indícios de que era uma questão de tempo a queda do Belenenses.
Faltas em barda
Pura ilusão. À entrada para o 4º e último período registava-se uma igualdade (63-63) e estava tudo em aberto. A questão fundamental na análise do desfecho do encontro é que o CAB jogou os últimos 10 minutos com os seus principais elementos carregados de faltas. Quatro jogadores do cinco inicial detinham quatro faltas e a equipa acabou por somar o incrível total de 32 faltas pessoais. Aproveitou bem o Belenenses, que anotou 25 pontos da linha de lance livre.O momento que acabou por ditar o desenlace ocorreu a 4,30 minutos do fim, quando o base Filipe da Silva, num acesso de egoísmo, (tinha Jeklin sozinho e em boa posição para lançar ao cesto), falha de forma clamorosa o contra-ataque. Não só não aumentou a vantagem do CAB como ainda permitiu que Reggie Moore anotasse mais 3 pontos. Os azuis ganharam ânimo e acreditaram ainda mais firmemente no triunfo, o qual lhes permitiu alcançar a liderança da Liga, cumpridas apenas quatro jornadas.
Artigo publicado em A Bola
-" Paciência e gestão de faltas determinantes na vitória do Belenenses
CAB cai no Restelo
FOI um jogo altamente competitivo, entusiasmante e vibrante para todos, inclusivé para o muito público que acorreu ao Restelo, aquele em que a turma da Madeira defendia a invencibilidade na prova Só que, ao cometer 32 faltas contra as 24 do adversário, seria impossível, no momento em que era necessário virar o rumo dos acontecimentos, atingir os objectivos a que se propunha. Os madeirenses encontraram pela frente uma equipa paciente, que soube sempre reagir aos momentos de adversidade, em especial no quarto período, depois de atingir o empate no marcador ( 75 - 75). O equilíbrio só seria desfeito quando os visitantes procuraram, com ansiedade, não deixar fugir os azuis. Aí valeu a serenidade dos comandados de Luís Silveira e a excelente leitura de jogo de Reggie Moore que, depois de passar ele a conduzir a bola, nunca mais a mesma foi perdida por passes mal direccionados. Outro aspecto decisivo para a vitória do Belenenses foi a forma como conseguiu tirar partido das quatro faltas cometidas pelos jogadores nucleares do CAB, casos de Filipe da Silva, Jeklin e Straupis, com estes dois a serem mesmo desclassificados. As faltas fazem parte do basquetebol e há que saber jogar sem as cometer, bastando que a técnica defensiva seja mais apurada e que não se cometam loucuras. O Belenenses foi justíssimo vencedor, não só porque soube aproveitar os erros dos adversários, mas também por ter cometido menos deslizes, quer no ataque, quer na defesa. Dametri Hill, com os seus 140 quilos, continua a ser peça influente, tal como na passada temporada Ike Nwankwo (agora na Ovarense). Hill sabe ler o jogo, posiciona-se bem, mas terá de se cuidar na questão dos três segundos. Ele e Jeklin foram os melhores no CAB, enquanto no Belenenses se destacaram Reggie Moore e Jorge Coelho. Kenneth Younger não jogou no CAB por ter fracturado o nariz.
Artigo publicado em O Jogo
- " Líder cai em Belém
O Belenenses acabou com a invencibilidade do último dos resistentes da Liga TMN, o CAB Madeira. Com a vitória sobre os madeirenses, por 85-76, a equipa treinada por Luís Silveira repetiu a "gracinha" da primeira jornada, quando foi a Matosinhos derrotar o FC Porto, e lidera o campeonato.
O CAB sentiu em demasia a ausência do extremo norte-americano Kenneth Younger, que nem sequer viajou depois de ter fracturado o nariz no treino da passada quarta-feira. O Belenenses fez o resto, ao ser mais forte sobretudo nos dois muitos finais de um jogo muito equilibrado. Nessa altura, com o marcador a acusar um empate a 75 pontos, o CAB esvaziou, muito por culpa da "manta curta" que resultava da desqualificação de quatro jogadores - Walter Jeklin, Seco Camará, Arvydas Straupis e Mário Fernandes.
Belenenses 85 - CAB Madeira 76
árbitros António Pimentel José Magalhães Bruno Alvarinhas local Pavilhão Acácio Rosa
Belenenses: Jamie Kendrick 13 Reggie Moore 21 Rod Smith 9 Miguel Minhava 9 Paulo Simão 8 Diogo Carreira 12 Jorge Coelho 11 Mário Jorge 2 Nuno Monteiro nj Benedito Suca nj Arlindo Neves nj Bruno Pires nj
Treinador:Luis Silveira
CAB: Dametri Hill 21 Walter Jeklin21 Filipe da Silva 6 Andrejs Jansons11 Seco Camará 411 Arvydas Straupis 11 Mário Fernandes 2- Francisco Fernandes - Diogo Teixeira - Pedro Freitas nj Kenneth Younger nj Anastácio Sami
Ttreinador: Pep Clarós
marcador
22-25(1º período);
22-16 (2º);
19-22 (3º);
22-13(4º)