Couceiro: Plantel tem limitações !!!!!!!
Artigo publicado em A Bola
Sem complexos, Couceiro abordou o presente azul
Plantel tem limitações
O plantel do Belenenses é curto, mas não é isso que esmorece José Couceiro. "Parto do princípio que houve intenção clara de montar um plantel curto. Só que o Belenenses não tem uma equipa B. Temos 19 jogadores de campo e dois guarda-redes. Há limitações. Mas não estou a lamentar-me. Tinha outros convites, mas entendi que esta seria a melhor solução para mim. O Belenenses é um excelente clube, com todas as condições para fazer um bom trabalho", defendeu.
Talvez Nandinho... (????)
Uma das lacunas reside no lado esquerdo da defesa e, ainda que Couceiro entenda ser prematuro falar de entradas, existe a firme possibilidade de, em Janeiro, o Belenenses reforçar esse sector. Nandinho, jogador que pode estar de saída de Setúbal e de quem o treinador gosta, pode ser um dos alvos dos azuis. Limitações que podem obrigar o Belenenses a desistir da Europa. Sem complexos, José Couceiro abordou o tema. "Entendo que quem gere o clube tem de colocar a fasquia alta. Percebo isso perfeitamente. Mas esse deveria ter sido um objectivo apenas interno, porque criou uma pressão extra sobre a equipa, desnecessária. Porém, quem representa este clube tem que se habituar a lidar com essa pressão. O Belenenses é grande, tem de haver ambição", disse, ressalvando que ninguém lhe pediu a Europa, e acentuando o treinador a importância do presente, acreditando que a equipa será capaz de reagir no jogo com o Boavista.
Artigos de Francisco Frederico publicados em O Jogo
- "Couceiro assume limitações do plantel
Ao fim de uma semana de trabalho, José Couceiro começa a ter uma ideia mais concreta do grupo que lhe foi confiado e já detectou uma das suas principais lacunas: a escassez de opções em sectores específicos. Desequilíbrios evidentes, embora sem servirem de desculpa, para quem conhece perfeitamente os riscos de apanhar o comboio em andamento. "As equipas têm muito mais dedo do treinador, quando são estes a formar o plantel. Todos nós temos formas diferentes de abordar o jogo e não quer dizer que eu tenha razão", observou o técnico, colocando o dedo na ferida: "Parto do princípio que houve uma intenção clara de criar um plantel curto. Só que o Belenenses não tem uma equipa B. Neste grupo, temos exclusivamente dois pontas-de-lança (Meyong e Romeu) e dois alas (Ahamada e Paulo Sérgio). Parece-me que há aqui uma limitação, assim como na lateral-esquerda, em termos ofensivos. Mas isso não significa que não goste dos 21 jogadores que estão cá ou que em Janeiro venha alguém."
Couceiro não assume, pelo menos para já, a necessidade de pedir reforços e também não vê qualquer choque de funções com o director-geral da SAD (Rui Casaca), pelo seu percurso, marcado maioritariamente pela área da gestão e não tanto pelo trabalho técnico: "A coabitação é pacífica. Em termos operacionais, eu sou o director de produção do Belenenses. Há uma administração e um elemento intermédio entre ela e a estrutura técnica. E nós só temos de estar em sintonia em relação à forma como montamos a estrutura do clube."
Europa só assumida para consumo interno
O sucessor de Carlos Carvalhal espera que a equipa consiga ultrapassar a ansiedade frente ao Boavista com o apoio do público. "É nestas alturas que precisamos de ter o equilíbrio para perceber que só se dá a volta por cima se todos estiverem do mesmo lado. Não adianta arranjar culpados ou criar um ambiente hostil em torno da equipa porque isso não vai ajudar absolutamente nada", advoga Couceiro, que espera um adversário a jogar como se o Bessa fosse no Restelo, onde não perde... há dez anos. "Não ligo muito a essas questões, como por exemplo o facto de eu nunca ter perdido nas minhas estreias... até perder em Braga", contrapôs.
Inicialmente apostados em chegar à Taça UEFA, os azuis poderão ter de redefinir os seus objectivos. A assunção dos voos mais altos, na óptica do treinador dos azuis, não devia, sequer, ter saído dos corredores do Restelo: "Entendo que quem gere um clube como o Belenenses tem de ter a fasquia alta. Percebo-o. Mas parece-me que, com o que se tem passado nos últimos anos no clube, esse objectivo deveria ter sido interno e não público. Porque, neste momento, está a criar uma pressão extra sobre a equipa sem necessidade. A mim, a administração não me pediu a Europa. As pessoas têm consciência de que se alteraram a estrutura técnica é porque alguma coisa não estava bem. Temos de ser realistas: a situação não é fácil."
- "Sousa com os titulares
O treino de ontem compreendeu um exercício em que José Couceiro colocou dum lado a mesma equipa utilizada em Braga com uma única excepção: Sousa surgiu no lugar de Amaral, do lado direito da defesa. Caso se concretize essa alteração, será a segunda vez que o jogador actuará como titular, depois de ter debutado frente ao Rio Ave, mas como lateral-esquerdo. A aposta em Fábio Januário como camisola 10 parece ser para continuar, descaindo José Pedro para a esquerda, num esquema em 4-3-3.
Djurdjevic e Silas ainda em dúvida
Ainda não é líquido que Silas e Djurdjevic possam ser convocados para o jogo com o Boavista. Embora o médio português tenha regressado aos treinos sem limitações, tudo dependerá de como irá apresentar-se na sessão desta manhã. Já o sérvio abandonou o preparo de ontem mais cedo e mantém-se em dúvida. Caso não recuperem, o técnico belenense voltará a contar apenas com 19 jogadores disponíveis, tal como na última semana.
Madail no Restelo
O presidente da FPF almoçou ontem com os presidentes da SAD e da Direcção do Belenenses e ainda com Sequeira Nunes, actual vice-presidente da Assembleia Geral dos azuis, num dos restaurantes situados no Estádio do Restelo. Gilberto Madail, que se fez acompanhar pelo vice-presidente Amândio de Carvalho, assegurou que a visita não passou de uma cortesia e aproveitou para tecer elogios ao clube: "É um histórico e está no caminho certo. Falámos sobre futebol e foi um prazer estar aqui."
Artigo de Carla Pereira publicado no Record
- "QUER VENCER BOAVISTA MAS TEM PROBLEMAS
Couceiro: «Existem limitações no nosso plantel»
José Couceiro abordou a recepção de amanhã ao Boavista, desejando que seja possível quebrar o ciclo negativo das últimas jornadas. “Espero que a equipa e o público consigam ultrapassar a ansiedade. Neste momento difícil é importante que todos estejam do mesmo lado. Não adianta criar culpados. Espero que a equipa consiga jogar de uma forma positiva. Temos condições para discutir o jogo e ganhá-lo. O Boavista é uma boa equipa, mas penso que ainda não está como Carlos Brito deseja. Ainda assim, espero um Boavista que venha jogar para ganhar.”Questionado se a equipa já terá neste jogo o seu cunho, adianta: “Assumo as responsabilidades da equipa e não a passo aos jogadores. É evidente que já houve algumas alterações. Tanto o Sp. Braga como o Boavista têm muito mais tempo de trabalho do que nós. É mais fácil ser treinador quando se faz o plantel, mas não me estou a queixar. Caso contrário não teria aceite o convite.”Confrontado com o facto de existirem desequilíbrios no plantel, o técnico é taxativo. “A intenção foi criar um plantel curto. O problema é que não há equipa B. Há limitações no nosso plantel. Só temos dois avançados e dois alas. No total são 19 jogadores e dois guardiões. Cada treinador forma o plantel de acordo com a sua concepção. Mas, não me estou a lamentar.”
Sem complexos, Couceiro abordou o presente azul
Plantel tem limitações
O plantel do Belenenses é curto, mas não é isso que esmorece José Couceiro. "Parto do princípio que houve intenção clara de montar um plantel curto. Só que o Belenenses não tem uma equipa B. Temos 19 jogadores de campo e dois guarda-redes. Há limitações. Mas não estou a lamentar-me. Tinha outros convites, mas entendi que esta seria a melhor solução para mim. O Belenenses é um excelente clube, com todas as condições para fazer um bom trabalho", defendeu.
Talvez Nandinho... (????)
Uma das lacunas reside no lado esquerdo da defesa e, ainda que Couceiro entenda ser prematuro falar de entradas, existe a firme possibilidade de, em Janeiro, o Belenenses reforçar esse sector. Nandinho, jogador que pode estar de saída de Setúbal e de quem o treinador gosta, pode ser um dos alvos dos azuis. Limitações que podem obrigar o Belenenses a desistir da Europa. Sem complexos, José Couceiro abordou o tema. "Entendo que quem gere o clube tem de colocar a fasquia alta. Percebo isso perfeitamente. Mas esse deveria ter sido um objectivo apenas interno, porque criou uma pressão extra sobre a equipa, desnecessária. Porém, quem representa este clube tem que se habituar a lidar com essa pressão. O Belenenses é grande, tem de haver ambição", disse, ressalvando que ninguém lhe pediu a Europa, e acentuando o treinador a importância do presente, acreditando que a equipa será capaz de reagir no jogo com o Boavista.
Artigos de Francisco Frederico publicados em O Jogo
- "Couceiro assume limitações do plantel
Ao fim de uma semana de trabalho, José Couceiro começa a ter uma ideia mais concreta do grupo que lhe foi confiado e já detectou uma das suas principais lacunas: a escassez de opções em sectores específicos. Desequilíbrios evidentes, embora sem servirem de desculpa, para quem conhece perfeitamente os riscos de apanhar o comboio em andamento. "As equipas têm muito mais dedo do treinador, quando são estes a formar o plantel. Todos nós temos formas diferentes de abordar o jogo e não quer dizer que eu tenha razão", observou o técnico, colocando o dedo na ferida: "Parto do princípio que houve uma intenção clara de criar um plantel curto. Só que o Belenenses não tem uma equipa B. Neste grupo, temos exclusivamente dois pontas-de-lança (Meyong e Romeu) e dois alas (Ahamada e Paulo Sérgio). Parece-me que há aqui uma limitação, assim como na lateral-esquerda, em termos ofensivos. Mas isso não significa que não goste dos 21 jogadores que estão cá ou que em Janeiro venha alguém."
Couceiro não assume, pelo menos para já, a necessidade de pedir reforços e também não vê qualquer choque de funções com o director-geral da SAD (Rui Casaca), pelo seu percurso, marcado maioritariamente pela área da gestão e não tanto pelo trabalho técnico: "A coabitação é pacífica. Em termos operacionais, eu sou o director de produção do Belenenses. Há uma administração e um elemento intermédio entre ela e a estrutura técnica. E nós só temos de estar em sintonia em relação à forma como montamos a estrutura do clube."
Europa só assumida para consumo interno
O sucessor de Carlos Carvalhal espera que a equipa consiga ultrapassar a ansiedade frente ao Boavista com o apoio do público. "É nestas alturas que precisamos de ter o equilíbrio para perceber que só se dá a volta por cima se todos estiverem do mesmo lado. Não adianta arranjar culpados ou criar um ambiente hostil em torno da equipa porque isso não vai ajudar absolutamente nada", advoga Couceiro, que espera um adversário a jogar como se o Bessa fosse no Restelo, onde não perde... há dez anos. "Não ligo muito a essas questões, como por exemplo o facto de eu nunca ter perdido nas minhas estreias... até perder em Braga", contrapôs.
Inicialmente apostados em chegar à Taça UEFA, os azuis poderão ter de redefinir os seus objectivos. A assunção dos voos mais altos, na óptica do treinador dos azuis, não devia, sequer, ter saído dos corredores do Restelo: "Entendo que quem gere um clube como o Belenenses tem de ter a fasquia alta. Percebo-o. Mas parece-me que, com o que se tem passado nos últimos anos no clube, esse objectivo deveria ter sido interno e não público. Porque, neste momento, está a criar uma pressão extra sobre a equipa sem necessidade. A mim, a administração não me pediu a Europa. As pessoas têm consciência de que se alteraram a estrutura técnica é porque alguma coisa não estava bem. Temos de ser realistas: a situação não é fácil."
- "Sousa com os titulares
O treino de ontem compreendeu um exercício em que José Couceiro colocou dum lado a mesma equipa utilizada em Braga com uma única excepção: Sousa surgiu no lugar de Amaral, do lado direito da defesa. Caso se concretize essa alteração, será a segunda vez que o jogador actuará como titular, depois de ter debutado frente ao Rio Ave, mas como lateral-esquerdo. A aposta em Fábio Januário como camisola 10 parece ser para continuar, descaindo José Pedro para a esquerda, num esquema em 4-3-3.
Djurdjevic e Silas ainda em dúvida
Ainda não é líquido que Silas e Djurdjevic possam ser convocados para o jogo com o Boavista. Embora o médio português tenha regressado aos treinos sem limitações, tudo dependerá de como irá apresentar-se na sessão desta manhã. Já o sérvio abandonou o preparo de ontem mais cedo e mantém-se em dúvida. Caso não recuperem, o técnico belenense voltará a contar apenas com 19 jogadores disponíveis, tal como na última semana.
Madail no Restelo
O presidente da FPF almoçou ontem com os presidentes da SAD e da Direcção do Belenenses e ainda com Sequeira Nunes, actual vice-presidente da Assembleia Geral dos azuis, num dos restaurantes situados no Estádio do Restelo. Gilberto Madail, que se fez acompanhar pelo vice-presidente Amândio de Carvalho, assegurou que a visita não passou de uma cortesia e aproveitou para tecer elogios ao clube: "É um histórico e está no caminho certo. Falámos sobre futebol e foi um prazer estar aqui."
Artigo de Carla Pereira publicado no Record
- "QUER VENCER BOAVISTA MAS TEM PROBLEMAS
Couceiro: «Existem limitações no nosso plantel»
José Couceiro abordou a recepção de amanhã ao Boavista, desejando que seja possível quebrar o ciclo negativo das últimas jornadas. “Espero que a equipa e o público consigam ultrapassar a ansiedade. Neste momento difícil é importante que todos estejam do mesmo lado. Não adianta criar culpados. Espero que a equipa consiga jogar de uma forma positiva. Temos condições para discutir o jogo e ganhá-lo. O Boavista é uma boa equipa, mas penso que ainda não está como Carlos Brito deseja. Ainda assim, espero um Boavista que venha jogar para ganhar.”Questionado se a equipa já terá neste jogo o seu cunho, adianta: “Assumo as responsabilidades da equipa e não a passo aos jogadores. É evidente que já houve algumas alterações. Tanto o Sp. Braga como o Boavista têm muito mais tempo de trabalho do que nós. É mais fácil ser treinador quando se faz o plantel, mas não me estou a queixar. Caso contrário não teria aceite o convite.”Confrontado com o facto de existirem desequilíbrios no plantel, o técnico é taxativo. “A intenção foi criar um plantel curto. O problema é que não há equipa B. Há limitações no nosso plantel. Só temos dois avançados e dois alas. No total são 19 jogadores e dois guardiões. Cada treinador forma o plantel de acordo com a sua concepção. Mas, não me estou a lamentar.”
