quinta-feira, outubro 06, 2005

Essien no Restelo !!!!

Artigo publicado em O Jogo
-" Empate com um mundialista
O Belenenses continua a internacionalizar-se. Depois de, na pré-época, ter defrontado adversários do calibre de Mónaco, Toulouse ou Standard de Liège, ontem foi a vez do "projecto europeu" liderado por Carlos Carvalhal se bater com uma selecção que está já com um pé (e meio) na fase final do próximo Campeonato do Mundo. E em nada os azuis foram inferiores a um Gana que, nas suas fileiras, conta com craques como Michael "36 milhões" Essien (prenda de Abramovich para Mourinho, na pré-época) ou Sulley Muntari, titularíssimo da Udinese. Pelo contrário, pode dizer-se que este particular terá até acrescentado razoável dose de "moral" ao Belenenses, que iniciara a semana de ombros caídos graças à derrota caseira frente ao Estrela da Amadora sofrida na passada sexta-feira.
Os homens do Restelo bateram-se de igual para igual com as "Estrelas Negras", nunca deixando de tentar assumir o comando do jogo e, apesar do 0-0 final, as oportunidades de golo repartiram-se entre uma e outra baliza. Aliás, nesse particular, destaque-se a boa exibição do guardião Pedro Alves, que evitou dois golos certos a Attram (48' e 74'). Do lado dos azuis, Fábio Januário (64') e Romeu (76') desperdiçaram as melhores oportunidades, num amigável que nem sempre o foi - Jorge Coroado, em boa forma, foi mesmo obrigado a expulsar Muntari, aos 31', permitindo depois que o Gana actuasse com 11 elementos na segunda parte. De início, o Belenenses alinhou com: Pedro Alves; Sousa, Rolando, Pelé e Faísca; Ricardo Araújo; Fábio Januário, Pinheiro, Rúben Amorim e Ahamada; Romeu. Jogaram ainda José Pedro, Sandro e Gaspar.

Artigo de Carla Pereira publicado no Record
- "CARVALHAL "RODOU" HABITUAIS SUPLENTES
Belenenses-Gana, 0-0: Azuis sem "Ganas" para superar teste
Belenenses e selecção do Gana não foram além de um empate a zero, num jogo-treino que serviu de preparação às duas equipas.Os azuis aproveitaram o interregno da I Liga para testar os jogadores menos utilizados, enquanto os ganeses tiveram ensejo de fazer um último teste, tendo em vista o jogo de sábado, em Cabo Verde, o último de apuramento para o Mundial de 2006. O empate é suficiente para que o Gana assegure o apuramento para o Campeonato do Mundo, o que, a confirmar-se, será um feito inédito na história do futebol daquele país.Relativamente ao encontro, o equilíbrio foi a nota dominante. Carvalhal aproveitou e colocou os atletas menos utilizados, com destaque para o brasileiro Ricardo Araújo, que ainda não actuou na I Liga. Outro dos aspectos a reter foi o facto de Amaral não ter jogado. Sousa foi titular no lado direito da defesa. O técnico optou por actuar em 4x1x4x1, sistema pouco ou nada utilizado nos vários encontros já efectuados pelo Belenenses. A formação do Restelo esteve longe do que pode fazer e só a espaços deu um ar da sua graça. Refira-se que, já na parte final do encontro, Carvalhal protestou violentamente com Rolando, após uma desatenção do central.O Gana, que fez actuar a sua melhor equipa – Essien (Chelsea), Muntari (Udinese), Asamoah (Modena), Amoah (Vitesse) e Appiah (Fenerbahçe) –, criou bastantes dificuldades à defesa azul. Pedro Alves opôs-se sempre bem. O ex-árbitro Jorge Coroado (dirigiu o jogo) expulsou Muntari aos 30 minutos, após falta sobre Ruben Amorim. Mas, no segundo tempo, o Gana surgiu em campo com 11 elementos, certamente devido a um acordo estabelecido entre as partes.Em suma, um ensaio que terá sido útil para as duas equipas, sobretudo para Carvalhal avaliar aquilo com o que pode contar no futuro, a curto/médio prazo."

Artigo publicado em A Bola
- " Coroado antimosquitos
A acção de Jorge Coroado, que arbitrou o particular de ontem, entre o Belenenses e a selecção do Gana, que terminou empatado (0-0), foi decisiva para que tudo acabasse sem problemas. É que o ambiente azedou várias vezes e, não fosse o antigo árbitro, as coisas poderiam ter tomado proporções preocupantes.
Estes jogos particulares— há quem lhes chame amigáveis, mas, normalmente, de amigáveis têm muito pouco... — já têm dado que falar várias vezes, normalmente por se registarem casos de indisciplina, quando não é mesmo violência. E se ontem não se registou qualquer tipo de cenas do género foi porque de preto vestido estava o antigo árbitro Jorge Coroado, com capacidade mais do que suficiente para atar os mosquitos que... estiveram por cordas. E mais do que uma vez. O jogo não foi violento, longe disso, mas as coisas estiveram muito azedas em três ocasiões. A ponto de Coroado ter mandado Muntari tomar banho mais cedo, ainda na primeira parte. O africano chegou mesmo a levantar a voz para Jorge Coroado, que não pestanejou, respondeu-lhe no mesmo tom e nunca desviou o dedo indicador para fora das quatro linhas. Os ânimos acalmaram, os africanos perceberam que não faziam farinha, mas, ainda assim, Pelé e Ahmed, na segunda metade, chegaram a encostar as testas, mas, desta feita, tudo se resolveu sem decisões drásticas. O jogo teve pouco interesse, valeu, sobretudo, pela possibilidade de ver o médio Essien, do Chelsea, ao vivo, e as oportunidades de golo só aconteceram na segunda metade, duas para cada lado. Carvalhal rodou os atletas menos utilizados.
  • E-mail
  • |